“Uma memória capaz de durar 1 bilhão de anos de fato merece o título de uma memória eterna".
O professor Alex Zettl e seus colegas da Universidade de Berkeley (EUA) criaram o protótipo de uma memória digital que atingirá uma capacidade de armazenamento de 1 terabyte por polegada quadrada.
As simulações também mostraram que o "tempo de decaimento" do "bit eterno" supera 1 bilhão de anos.
No estudo, os cientistas citam o fato de que o Livro do Apocalipse de William, o Conquistador, escrito em couro no ano 1086, sobreviveu por 900 anos, enquanto, uma versão digitalizada da obra, gravada em 1986, não duraria mais que 20 anos, desaparecendo em 2006.
As pesquisas prosseguirão, agora na tentativa de viabilizar a fabricação dos bits eternos em larga escala. Os desafios a vencer são, a dificuldade de fabricá-los de forma controlada, sistemática e com alta qualidade.
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